quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Cantores Indie



Há alguns meses atrás publicamos o texto "Onze Cantoras Indie para você ouvir e se apaixonar", e surpreendentemente tivemos 2284 acessos só neste post (UAU!!!). Com tamanho incentivo e sentimento de gratidão, resolvemos compartilhar com vocês os nossos cantores Indie preferidos.


Matt Corby (Matthew John Corby) - Austrália


O Deus Grego do indie chama-se Matt Corby, também poderia ser considerado um monge do Tibet, por simplesmente transmitir uma paz hipnotizante. Matt é cantor e compositor australiano, como muitos outros cantores, cresceu no mundo gospel, tinha banda cristã e ao chegar a maior idade, se perdeu "ou se encontrou" em Londres, transformando a força da sua voz e suas excelentes composições em um casamento perfeito. Sem mais delongas...



Hozier (Andrew Hozier-Byrne) - Irlanda.

Cantor de Indie Rock, Soul, Blues, exibe um visual cuidadosamente descuidado e um talento inegável.


Em novembro do ano passado, ele esteve no programa "RTL Late Night" e fez uma performance do single "Jackie and Wilson", confira:



José González -  Suécia.



Um caso de amor antigo. Apesar do nome latino, o Zé é Sueco, acreditem. Seus pais emigraram da Argentina para a Suécia em 1978. Ele cresceu ouvindo música folk latina e toca no estilo indie folk e rock folk. Agora que já foram apresentados, deixem o som rolar e tirem as suas próprias conclusões.



Damien Rice - Irlanda.


Quarentão e no auge da carreira, o último disco My Favourite Faded Fantasy (2014), mostra pela força das suas composições que ele está em ótima forma como cantor. Esbanja fofura, não?!





Ben Kweller (Benjamin Lev Kweller) - Estados Unidos.


Sim, nosso passado nos condena. Já discordamos da capacidade desse californiano que faz indie rock, rock folk, country e punk rock da melhor qualidade.I'm sorry! Depois de escutar com carinho, confessemos, virou um dos nossos cantores favoritos. Ainda em tempo, pedimos desculpas e compartilhamos com os que ainda como a gente, não sabem o que estão/estavam perdendo.



Bon Iver - (banda) - Estados Unidos.



Sabe aquelas bandas que o vocal lidera sozinho?! Sem desmerecer ninguém mas isso é um fato. Bon Iver é uma banda de folk, liderada por Justin Vernon. Talvez esse seja nosso som  preferido dessa lista. Sem mais.



Stephen Fretwell  - Reino Unido


Esse é o  mais novo queridinho, o descoberto pelo flow do Deezer à procura de Indie/Rock/Pop,e... repeat...repeat...repeat...



Seafret- Inglaterra.



Seafret é uma dupla (Jack Sedman & Harry Draper) dinâmica quase perfeita. Conheci por meio de um amigo, não sei muito sobre eles, mas estou fascinada por esse som.



O clipe tem participação especial da atriz Maise Williams (a queridíssima Arya Stark, de uma das nossas séries favoritas, Game of Thrones).



Devendra Banhart - EUA



Na mistura inusitada de EUA  (pai) com Venezuela (mãe),  surge  um artista que é namorado da Tropicália e amigo do Amarante. Sabe o que combina com Devendra? Acaso, melancolia, doçura, leveza... e claro, o folk - indie no seu estado mais  livre  e experimental . Seu último álbum, MALA, foi lançado em 2013 e nos viciou pela sonoridade vintage e adocicada.







Com carinho,

Pura Idiossincrasia





terça-feira, 6 de outubro de 2015

“Cobain: Montage Of Heck”, e o álbum solo póstumo do ex-vocalista do Nirvana


Nós já assistimos vários documentários sobre a vida meteórica do Kurt Cobain, mas "Cobain: Montage of Heck" é o primeiro documentário autorizado sobre o “líder” grunge e vale ressaltar, um dos melhores que já vimos. O filme integra entrevistas com os familiares, fragmentos de uma entrevista do Kurt gravada em áudio para a Rolling Stone EUA. Mistura realidade com trechos de animação, característica do diretor Brett Morgen, indicado ao Oscar pelo documentário "On the Ropes".






O documentário contém muitas cenas da vida do ícone, fotos raras, arquivos pessoais, além de entrevistas com a viúva Courtney Love, Krist Novoselic e até mesmo a mãe do cantor. Mas um dos pontos mais comoventes é a intimidade exibida com a filha, Frances Bean Cobain, na época ainda bebê.





A pesquisa de Brett foi tão minuciosa que ele conseguiu encontrar algumas "pérolas" nunca mostradas antes, o que vai gerar o disco “Montage Of Heck: The Home Recordings”, contendo faixas como “And I Love Her”, cover dos Beatles, entre outras inéditas.  O disco será lançado no mês que vem e de gorjeta temos a demo de “Sappy", que foi liberada online e você pode escutar agora.








Sim, eu já estou chorando...


Juliana Morais



terça-feira, 29 de setembro de 2015

Que horas ela volta? (2015)


Ontem assisti ao famoso filme “Que horas ela volta?” e simplesmente me apaixonei. A atuação da Regina Casé dispensa comentários, não sou profissional, mas ela conseguiu me conquistar. Demonstrou toda simplicidade e humildade que a personagem, para mim, deveria ter.
Filmes que me fazem refletir já ganham alguns pontos, e esse é um deles. Você sai de lá, no mínimo, pensativo.
A história gira em torno de Val, uma empregada doméstica que trabalha desde muito tempo em uma casa de pessoas ricas. Ela é quem cuidou de Fabinho, filho de Bárbara (dona da casa), por quem tem um grande carinho.  A princípio você pensa que Val já é da família e que todos a tratam de forma digna, mas você começa a questionar isso com a chegada de sua filha, Jéssica (aquela que você odeia e passa a amar - pelo menos foi o que aconteceu comigo), assim como a tradicional família (e a quem a carapuça servir) começa a questionar o comportamento de Jéssica, que passa a ser inadequado para um modelo já massificado na sociedade.
O que mais me encanta é que o filme consegue gerar uma reflexão sobre certos valores com cenas de situações normais do cotidiano e de forma simples. Você entra na história pensando em algo e sai pensando em outro, ou pelo menos se questionando sobre algumas atitudes e alguns comportamentos que, aparentemente, é bastante aceitável e que fazemos diariamente achando que estamos sendo as melhores pessoas do mundo.
Muitos se dizem não preconceituosos, defensores da igualdade, sem nenhuma discriminação, e quando se observa (até mesmo sem precisar ir tão fundo) tratam com desigualdade alguém que cria seu filho, cuida da sua casa, te dá comida na boca e que só falta mastigar a comida para você não ter esse trabalhão todo. E do outro lado, as pessoas “menos favorecidas” também acreditam que esse padrão de comportamento é o apropriado e se sujeitam a ele.
O filme mostra uma nova pintura: a filha da emprega nordestina que estuda e quer prestar vestibular para uma das mais difíceis faculdades de São Paulo (a mesma que o filho dos patrões irá prestar), vem do nordeste de avião e sabe que é alguém, com personalidade e digna de respeito.
Eu amo Jéssica.  Eu amo esse filme.
Assista e se sinta motivado por mudanças e reflexões a respeito do desenvolvimento social, valores e padrões preestabelecidos.   
Afinal já dizia Jéssica: Não me sinto superior, só não me sinto inferior a ninguém.



Grazielle Alves

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Lollapalooza, Arcade Fire, Foals e Tame Impala!

Em termos musicais, agosto está sensacional!


Vamos por partes. Você já sabe quais as bandas previstas para tocarem no Lollapalooza/2016? Não?! Então, senta porque não sei o nível de emoção que você sentirá e espero que não caia de cara no chão, hehehe. Tame Impala, Alabama Shakes, Albert Hammond Jr (foi o próprio Albert quem declarou em um vídeo publicado no Instagram do Lolla), Mumford & Sons, Of Monsters and Men. Burburinhos aqui, outros acolá dizem que também teremos Cold War Kids e Noel Gallagher, oremos! De qualquer forma, você já pode começar a pesquisar passagens e hospedagens porque o Lolla amado e querido já tem data e local definidos, acontecerá nos dias 12 e 13 de março de 2016, no Autódromo de Interlagos. Ah! Comece "ontem" testando seu condicionamento físico também, porque longas caminhadas te esperam, Interlagos é grande para kct!

Outra novidade do melhor mês do ano é que o grupo canadense Arcade Fire divulgou na semana passada mais um trechinho de sua nova aventura, o filme autobiográfico: “The Reflektor Tapes”. Os próprios músicos declararam que “The Reflektor Tapes" é um mix de arte, música, documentário e também um registro intimista.O documentário foi dirigido por Kahlil Joseph, conhecido por seus trabalhos realizados com o Kasabian, Brandon MARAVILINDO Flowers, entre outros. A pré-estreia será em 23 de setembro somente no Canadá e nos Estados Unidos mas a estreia mundial será no dia seguinte. Enquanto setembro não chega, podemos conferir o trailer.


Está sem fazer nada?! Perca 10 minutos do seu dia e apaixone-se pelo Foals! É sério, eles são fantásticos. Para você conhecê-los e nunca mais deixá-los, sugero que escute: "My Number”.



Depois que você estiver totalmente hipnotizado e declaradamente viciado, você terá que aguardar até dia 21 (do mês que continua maravilhoso) para o lançamento do “What Went Down”, o quarto álbum dos britânicos. De qualquer forma, bonzinhos que são, divulgaram nesta última segunda-feira um vídeo com a prévia de cada uma das 11 faixas do álbum. Agora me diga, eles são ou não são sensacionais?! Enjoy!


Por último e jamais, nunca, never, menos importante, o Tame Impala. Uma das minhas bandas preferidas do momento, também lançou clipe novo"Let It Happen", é literalmente uma viagem de um viajante.






Ufa! E olha que agosto só está na metade!

Juliana Morais

terça-feira, 14 de julho de 2015

Onze cantoras Indie para você ouvir e se apaixonar

Tá cansado (a) de ouvir as mesmas cantoras de sempre? Cola aqui, que a gente vai te apresentar algumas das nossas cantoras Indie preferidas!



Birdy -  Jasmine van den Bogaerde (Reino Unido)

Adoro um "talento prodígio" e esse é um dos meus talentos favoritos do momento. Birdy tem apenas 19 anos com voz de gente grande. É uma das mais jovens cantoras de pop/indie/folk da atualidade. Apesar da pouca idade, podemos perceber a confiança e a maturidade que ela nos passa por meio de suas músicas.





Banks - Jillian Rose Banks (Califórnia)

Sua música mistura R&B e pop, tem uma sonoridade bem britânica e um contraste que tem muita originalidade, fazendo jus ao hype criado em torno dela.





Lorde - Ella Marija Lani Yelich-O'Connor  (Nova Zelândia)

Com certeza você já conhece a "Queen Bee", vulgo Lorde. Autêntica por mesclar indie, rap, eletrônico, dark wave e pop artístico, tem talento de sobra.






Laura Marling  - Laura Beatrice Marling (Inglaterra)

Laura é cantora e compositora de indie-folk. Apaixonante e sublime, suas músicas precisam ser degustadas com tempo e devem entrar na sua vida agora sem data para sair.




Lykke Li - Li Lykke Timotej Svensson Zachrisson (Suécia)

Com certeza não apetece no primeiro momento. É um tipo de música que você gosta aos poucos e na medida que você ouve, se acostuma e se identifica com a proposta que a artista quer passar.




Haim the Band -  (Califórnia)

Não bastava uma cantora só, tinha que ser um trio!!! Haim é uma banda de indie rock e  é  formado pelas irmãs Este, Alana e Danielle Haim. É aquele tipo de banda que eu particularmente, gostaria de ser amiga delas.


Feist - Leslie Feist (Canadá)

Feist é com certeza a rainha do indie/pop. Sem mais.



Sarah Jaffe (Texas)

Já ouviu Sarah Jaffe? Não? Do it! Cantora de indie/rock, dona de uma suave rouquidão que agrada em número, gênero e grau, faz uma levada folk gostosa de se ouvir.


Gabrielle Aplin (Reino Unido)

Na mesma "onda" que a Birdy, com apenas 20 aninhos, dona de um talento indiscutível, segue a linha folk/pop.




Soko - Stéphanie Sokolinski (França)

Soko é multitalentosa. Não basta ser cantora, tem que ser atriz também. Com treze filmes no currículo, ela também lançou três discos com uma mescla de folk/indie/pop.


Coeur de Pirate -  Béatrice Martin (Canadá)

Sabe aquele tipo de música para ouvir em qualquer ocasião?! Então, ouça Coeur de Pirate :)



Juliana Morais

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Girl Rising (2013)


Girl Rising (2013), documentário que conta a história de nove garotas de diferentes partes do mundo que são representadas por nove narradores que abraçaram a causa. Um filme inovador que relata o poder que a educação tem em transformar a vida de uma pessoa. O mais interessante é que o roteiro não é baseado na vitimização e não tem o intuito de comover as pessoas, mesmo que isso acabe acontecendo. O objetivo é mostrar o grupo de meninas lutando por seus direitos à educação e como isso é transformador.


Depois de ontem,  me sinto a mulher mais privilegiada do mundo pelo direito que tive à educação, e ainda tive a regalia de poder escolher os colégios em que estudei. Ao mesmo tempo inútil por saber que existem várias garotas sem estudo no mundo afora e não ter ideia do que/como/fazer para ajudá-las. Esperançosa de certa forma, sabendo que mesmo à passos de formiguinhas, as mulheres estão conquistando cada vez mais seus direitos e totalmente consciente da lentidão em que tudo acontece.




Alicia Keys Narrator - Cambodia (voz)
Anne Hathaway Narrator - Afghanistan (voz) 
Cate Blanchett Narrator - Haiti (voz) 
Chloë Grace Moretz Yasmin (voz) 
Freida Pinto Narrator (voz) 
Kerry Washington Narrator - Nepal (voz) 
Liam Neeson Narrator (voz) 
Meryl Streep Narrator - Ethiopia (voz) 
Mona Hala Yasmine's Mother 
Priyanka Chopra Narrator - India (voz) 
Rekha Banerjee Night Shelter Woman 
Said Faraj Sgt. Assif 
Salma Hayek Narrator - Peru (voz) 
Sammy Sheik Officer Mansoor 
Selena Gomez Narrator - Sierra Leone (voz) 
Tanaji Dasgupta Goonda 1 
Yasmin (II) Herself

Todos DEVEM assistir essa obra!

Um enorme tapa na cara.

Juliana Morais

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Alabama Shakes

Um pequeno desabafo: quando as pessoas, na ânsia ou obrigação de interagir com o mundo, se prendem ao conforto da trivialidade, e perguntam: - Tudo certo contigo? E as crianças? Tá frio, né? Eu respondo no automático e deixo minha mente vislumbrar outro tipo de interação:

- E ai minha jovem! O que você anda ouvindo de bom?
E eu não hesitaria em dizer e catequizar: ALABAMA SHAKES!!!!!!!!!!!!!
- E por que é tão bom assim minha jovem?
Responderia com uma música, como deve ser.



E, emocionada, falaria do meu encantamento pela sonoridade da banda e pela voz  e performance hipnotizantes de  sua vocalista, Brittany Howard. Sério, toda vez que a ouço cantar, tenho vontade de ajoelhar em sinal de respeito.

É funk,é força,é blues, é vintage, é rock, é leveza,  é vida!  Dá para dançar, meditar,  amar , chorar, se recuperar, contemplar, respirar e continuar, tudo em uma mesma música.



O novo álbum da banda, Sound& Color, está fazendo parte da minha história. Espero e aconselho que faça parte da sua também.

Marina Marinho